sábado, 18 de setembro de 2021

     O sono vai-se afastando. Gratidão por mais um dia a ser vivido. Ei, volte aqui, não  preciso começar a vivê-lo tão cedo! Mas, é o costume. Levanto-me e lá vou eu, contando os passos, corredor "abaixo", retrocedendo, por um dos costumeiros esquecimentos  desta "adolescência" divertida. O que é bom, pois, segundo o conselho de um médico, temos que dar dez mil passos por dia. Como ainda não comprei o pedômetro, o jeito é ir contando: Um, dois, três,                                                                                                                          four, five, six, seven, eight, nine, ten                                                                                                            e de novo, pra não ficar monótono:                                                                                                              un, deux, trois, quatre, cinq, six, sept, huit, neuf, dix.                                                                                  Por aí vai: da uno a dieci, mudo para o espanhol, o alemão... e  resolvo comprar um pedômetro.

 Disseram-me que não mudamos o passado. Concordo, no entanto, se algo não deu certo, urge fazer com que o presente não o reedite. Pois é no aqui e agora que se forja o futuro, soma do passado com o presente. E é com este que se pavimenta o porvir, se escreve a nossa história.

Enquanto escrevo estas linhas, o dia de amanhã está quase batendo à minha porta, quando o receberei de braços abertos.
Vai ter música animada? Vai.
Vai ter semente plantada? Sim.
Sorrisos e carinho?
Vai.
Visita de filha? Sim.
Saúde e alegria? Vai.
Lampejos brilhantes? Sim.
A ajuda sempre bem-vinda? Espero.
Então, está bom demais. Nem tudo são flores, mas dores de cabeça passam e com paciência tudo se supera.
Esperemos que a semente vingue, que o fruto amadureça, 
que a esperança se renove, 
que o amor permaneça e
que os neurônios continuem a se multiplicar.
Deus nos proteja e ilumine as mentes deste país.

17/9/2021
Angela Medeiros. Kkk.