Irritações
Pra começar, a irritação do dia primeiro de maio, com Obama anunciando a morte de Osama Bin Laden. Infelizmente, são raros os seres humanos confiáveis. O incentivo à paz foi dado, prematuramente e em vão, ao ex-simpático Obama, através do prêmio Nobel. Deveriam ter esperado pelo fim do mandato para lhe outorgarem, ou não, algum prêmio, principalmente o da Paz!
Pra começar, a irritação do dia primeiro de maio, com Obama anunciando a morte de Osama Bin Laden. Infelizmente, são raros os seres humanos confiáveis. O incentivo à paz foi dado, prematuramente e em vão, ao ex-simpático Obama, através do prêmio Nobel. Deveriam ter esperado pelo fim do mandato para lhe outorgarem, ou não, algum prêmio, principalmente o da Paz!
Depois, claro que em escala bem menor, comprando um presente para o marido, ouço a seguinte aberração, muito comum, aliás:
- Esta será a estampa de 2012.
Dá até vontade de rir. Se a vendedora soubesse como acho ridícula a ditadura da moda... Jamais alguém, principalmente que não conheço, decretará o que vou comprar. Pode até ser que em 2012, de tanto ver a tal estampa, venha a gostar e comprar, mas, em hipótese alguma a compraria agora pelo motivo insano acima. É a mesma coisa quando ouço da manicure que tal cor de esmalte está sendo muito usada. Uso diversas cores, porque gosto delas. Não me interessa se está ou não na moda. E em matéria de roupas e calçados, uso o que é confortável, me caia bem e não me deixe com cara de matrona. As pessoas estão virando robôs, que falam e agem sem pensar, de acordo com os ditames da era do consumo.
A vendedora poderia apenas indagar a tez do aniversariante e a cor de seu cabelo.
Simples assim.
E a última: o lançamento da nova edição, bilíngue, de Ópera do Poeta e do Bárbaro aproxima-se e recebi flores de uma pessoa muito especial, desculpando-se por não poder comparecer, por estar com caxumba. É a primeira grande baixa de uma pessoa querida, que outro dia mesmo, ao constatar aqui a minha irritação com a mulher que não gosta de ler, insinuou que poderia se tratar de uma disléxica, que pensa que não gosta de ler por causa de suas dificuldades ao fazê-lo.
Fui, então, ao encontro da massagista de minha filha, para deixar uns convites para as suas clientes e, conversando um pouquinho na porta, perguntei-lhe se quem estava lá no momento gostava de ler. Ouço-a responder negativamente.
Outra disléxica, que pensa que a vida se resume a massagens e cabeleireiros! Eu mereço?
Não disse nada, mas a próxima vai ouvir que ela não gosta de ler, por não ter lido os livros certos.
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