“Un uomo in mare!
Che importa! la
nave non si ferma. Il vento soffia,
quello scuro naviglio laggiù ha una via che deve continuare e va.
L´uomo scompare, poi riappare;
s´immerge, poi risale(sobe) alla superfície, chiama, tende le braccia, nessuno
lo ode (ouve); il navigiglio, rabbrividendo (estremecendo) sotto l´uragano
(tempestade), è tutto intento alla manovra; marinai e passeggeri non vedono
neanche più l´uomo sommerso; il suo misero capo non è che un punto
nell´enormità delle onde. Egli
Egli lancia grida disperate nelle profondità; che immagine spettrale questa vela che
si allontana!...”
Não sei se todos entenderam
essa passagem de “Os Miseráveis” de Victor Hugo, mas um homem havia caído ao
mar, ninguém percebera e ele se desespera, claro, ao ver a vela do navio se
afastando no meio da escuridão e da imensidão do mar.
Quase
que fico literalmente a “ver navios” ou a olhar um navio se afastar e se
apequenar cada vez mais, na medida em que meu desespero aumentaria. Não posso
nem me lembrar! E o fato de ter
conseguido voltar ao navio é motivo para desprezar quaisquer frustrações ou
dissabores, como a frase desagradável que ouvi e que joguei no lixo, em
contraponto a outra deliciosa, que dependurara na parede, ao lado do quadro de
minha mãe, mas que depois, aproveitando o martelo, achei melhor martelá-la em
minha cabeça. Assim ela me acompanha, aonde quer que eu vá. Questão de Savoir vivre. É só respirar fundo e me alegrar por não ter ficado na ilha e nem morar em uma das Coreias.
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