sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Idiossincrasia - Angela Delgado

Conheci A. Apresentei-o a B e falei a C de A. B hospedou C e acabaram se encontrando A, B e C. Esse e quaisquer outros círculos de amizades, como os de um lago ao receber uma pedrinha do ar, coloca um sorriso em meu rosto, espelho do que acontece em meu interior. Com o intuito de laços criar, ainda falarei de A, de B, C ou D a E, F, G... 2h40 e uma nuvem negra sobre minha cabeça paira. Quantas coisas bem à vista e só as enxergamos Kms de dias ou anos depois. Há tempos tenho uma lupa poliglota e só agora percebo o que ela estampa: Loupe lumineuse, Lupa com luz, Illuminated Magnifier, Reading Glass, Leuchtlupe, e ainda os caracteres chineses, que no computador não posso digitá-los... Mas deu vontade de aprendê-los. Um deles é uma espécie de "T" com a perna como se estivesse andando. Um outro é um A cortado duas vezes no meio. Há também um grupinho de dois: um "h" e um "x", ambos com um traço em cima, como se tampos de mesa fossem, e os dois duas cadeiras, com seus respectivos suportes de cerveja ou taças, acompanhadas imaginariamente de alguns salgadinhos. Examinando os caracteres, percebo que o amor esta bem "a caráter": um pouco complicado. E o "Shi", representando a morte deveria ser "Xô". Vou tentar dormir, que já estou extrapolando!

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