sábado, 15 de junho de 2013

Agressão brutal à luz do dia - Angela Delgado

         

Um usuário de crack (como sabem que era um, se o bandido, infelizmente, fugiu?) atacou com um pedaço de paralelepípedo, às 9h30, um professor (podia ser um médico, um pai ou mãe de família, um músico, uma enfermeira, uma cuidadora, um adolescente, um técnico em informática, um aposentado ou aposentada), que fazia uma caminhada em um lugar movimentado. A pancada deformou um olho da vítima, que levou 11 pontos e também teve a mandíbula quebrada, ainda correndo o risco de ficar com a visão comprometida. O  mais revoltante é que em um país carente de professores, sejam eles covardemente agredidos por um bandido que, além de inútil, só faz mal à sociedade. E não me digam que, por estar supostamente drogado, ele não estava ciente de seus atos. Estava sim, do contrário por que não jogaria o paralelepípedo na própria cabeça?

Não dá mais para procurar as causas do banditismo ou culpar a sociedade por atos desumanos de vândalos. Se alguém está com quarenta graus de febre, a primeira providência é baixa-la, para depois se investigar a causa. Não é justo que cada vez mais tenhamos que ficar enjaulados, enquanto vermes como o de ontem grassam por aí, à espreita do primeiro cidadão honesto que apareça. Fazem seu estrago e fogem, para atacar outro mais adiante! Outro dia foi a adolescente (mais uma) que estrangulou sua mãe para se apoderar dos 15.000 do seguro. Como se o seguro cobrisse assassinatos por parte dos interessados. Além de desalmada e ingrata ao extremo, é obtusa. E o caso do pai (outro) que abusou de sua filha. E a aprovação pela câmara (assim com letra minúscula mesmo) do estatuto do nascituro, que garantirá a bolsa-estupro, que não sairá do bolso do estuprador e sim de todos nós que não estupramos ninguém, negando ainda por cima o direito da vítima de não querer ter um filho de um bandido. Ou será que esse direito fará com que pobres mulheres peçam: me estupre, que terei mais uma bolsa e meu filho, que será sustentado por todos os palhaços (ou maus eleitores) deste Brasil, aumentando assim a população em um país onde seu excesso é a causa de todos os males.
Um descalabro vai atropelando outro e daqui a pouco não nos lembramos mais do ocorrido há tão pouco tempo. Assim horrores vão se sucedendo e se  instalando para ficar.
 A pena de morte já deveria estar instalada no país há muito tempo e é o remédio a ser aplicado na situação atual. Ouvi um comentário de que se tratava de um animal. Coitados dos animais. Ele não era um animal. É alguém que precisa urgentemente ser eliminado da face da Terra. O Brasil não tem o direito de gastar o dinheiro do suor do povo abrigando tais subumanos, muito menos trancafiá-los ou deixá-los tomando banhos de sol, para soltá-los em seguida, muito piores do que antes.

Pensemos nos direitos humanos das pessoas normais. Os "coitadinhos" dos bandidos perdem os seus no momento em que atacam seus “semelhantes”.
            Não tenho poder para dar um basta nessa degradação toda, mas faço minha parte (mínima) protestando.

2 comentários:

  1. Eu esperei para poder ler com calma. Para poder sentir, junto com você, essa raiva que vem da impotência. Da primeira à última linha, o que vejo e sinto é um "Basta" veemente, justificado, legítimo. É o "Basta!" da decência contra a podridão desses monstros, acobertados pelos meandros de uma lei que parece só funcionar para a escória! Sim, por que — como você coloca tão bem— não atacam a si mesmos ou entre si, se são "doidões"? Corja! Não consigo e não quero ter pena ou bons pensamentos em relação a isso! PARABÉNS!!!

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  2. Cinthia, obrigada por sua visita sempre bem-vinda e pelo apoio ao "alto là", como se diz na Itália, com a diferença apenas do acento.
    Um beijo e até a próxima!

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